Eu levaria a chará da Alice, minha amiga ,mais que especial Alice Farias.
Escolheria ela por que acredito que mais do que o nome ela se parece muito
com a personagem da história, claro que pra ela é mais complicado por que
é vida real, mas ela nem liga; ela segue coelhos e perde as horas tentando
ajudá-los, mesmo sem nunca ter ouvido um pedido de ajuda, eu sei disso por
já ter sido um desses coelhos em sua vida.
Ah! a minha Alice chora muito, ri muito, tenta resolver problemas, as vezes se
sente gigante, as vezes se sente pequenina; já passou por muitas rainhas de
copas cheias de vontades, já incobriu cartas (no caso pessoas) que tentavam
esconder seus erros meramente humanos, ela já teve pensamentos como o da
lagarta que se achava sábia, já fugiu de gêmeos duvidosos, e seguiu vários
conselhos altivos, sarcásticos, confusos, hilários e insanos como daquele gato
que nunca se sabe se é amigo ou inimigo; nossa, chá das cinco com ela seria
mais que perfeito, ela é curiosa e humilde, calma e positiva, coisas que não
impedem o seu lado inseguro, inquieto, meio metido e as vezes até um pouco
prepotente.
Eu, sinceramente acho que meu querido chapeleiro louco não perderia uma
oportunidade de chá das cinco com essa Alice que eu tenho a sorte de conhecer;
desde criança eu escuto, assisto e leio essa história, mas foi com a minha
personagem da vida real que eu realmente entendi as Alices e seu país das Maravilhas.
E eu? Ah! eu sou aquela irmã sabe?... que conta e assiste a história, aquela que as
vezes se sente um pouco nesse e desse mundo maravilhoso, e adora se sentir assim;
mas que as vezes tem que voltar e trazes de volta tambem sua irmã encantadora,
e assim como a irmã da história eu não me sinto mal por isso, pois a gente sabe
que as Alices não perderiam por nada o chá das cinco do dia seguinte...
Larissa Freitas de Oliveira.
