quarta-feira, 11 de agosto de 2010

eu quero! quero? ...

Minha capacidade de sarcasmo ou ironia me jogam em um tipo de mascara protetora,
não para que eu veja os alheios; mas para que eu consiga analizar profundamente os
meus proprios eus, meus erros, meus próprios abandonos, e consiga sair deles quase
que sem aranhões ou mordidas; mas ainda fico descontente comigo quando percebo
que ainda me impressiono;
Me impressiona a capacidade alheia, capazes de ferir, cortar, cuspir na caea, frases,
saliva, pena; e ainda se admiram pelos loucos se morderem ou se aranharem, nada
fazem com si proprio que uma pessoa 'comum' não tenha feito com um outro alguem.
Infantil aquele que se impressiona com seus proprios feitos superados; tolos, muitas
vezes até inuteis, pois não há nada bomque podemos fazer que não seja superada pelo
mal que somos capazes de cometer;

Mal, que manifesto, ou sentimento mais sublime, mais fino,delicado.
encontre, ache, grite algo mais sutil do que o mal, quebre meu pensamento,e a minha
cara, mostre algo mais infame e ostentador para o praticante, ou algo mais dolorido e
inesquecivel para o que sofre. Nem o poderoso amor é capaz de se expressar tão
bem assi; com uma palavra, gesto, sorrisso...
existe coisa mais fudida do que fazer ou demonstrar mal com um sorrisso? mais incompatível,
mais oposto, e no entanto mais perfeitamente encaixado?
é como duas pessoas proibidas de amar, tão recluso, tão errado, tão mal, tão proibido,
mas que ainda assim se unem e não há ninguem que vá fazer tão bem ou o outro tão feliz
quanto o que proibido está.
não surpreende-me mais o poder de ferir das pessoas, pois hoje em dia alguns nem são loucos
mas por falta de motivos se auto-flagela, no corpo ou na alma.