terça-feira, 13 de agosto de 2013

Pensamento Racional

Talvez eu já saiba disso há muito tempo, tanto que já até perdi as contas; 
e esse mesmo tempo estive gastando forças, fazendo de tudo pra não acreditar; 
queria achar uma lei que estivesse do meu lado, ou um exemplo, 
uma exceção que comprovasse que tudo na vida é mutável, 
que tudo pode ser transformado, as vezes num passe de mágica, 
as vezes com trabalho duro; mas acreditar nisso gasta tempo, 
gasta esperança, gasta oportunidades que deixamos passar na nossa vida 
por estarmos eternamente á espera que algo mude aquilo que desejamos; 
na esperança que finalmente possa ser nosso; 
e o pior de tudo, gasta nossa força, nossa energia, e durante o tempo que passa 
enquanto estamos absortos dentro deste deste ciclo vicioso, 
começamos a perceber que a energia diminui, periódica e gradativamente diminuindo; 
até que fica assim, no estado em que me encontro, cansada, espiritualmente exaurida, 
sufocada, exausta, derrotada pelo próprio período de tempo que, de bom grado, 
dei a mim mesma, esperando que apenas a opinião do meu instinto 
somado ao meu lado positivo, fossem o suficiente; MAS NÃO SÃO!
Então me vejo como um espírito derrotado voltando da guerra pra sua querida casa, 
e me sentindo humilhada, pois volto apoiada no lado de espírito que nunca quis isso pra mim; 
antes eu o chamava de 'lado negativo'; agora, já pedi perdão a ele e descobri  
que ele é chamado de ' lado racional ' ou ' amor próprio '.
Hoje me sinto chegando em casa, com meu amor próprio lambendo as feridas que 
deixei o tempo me causar, mas ainda não consegui ter uma boa noite de sono, 
pois o meu ego ainda martela na minha cabeça as palavras " eu avisei ".
De hoje em diante levo comigo que existe mesmo aquelas coisas que não se podem mudar; 
que só pensamento positivo não é garantia de nada, 
e que cuidarei mais do meu lado outrora esquecido; 
pois somente meu amor próprio está meu ajudando a ficar de pé quando penso em seguir em frente.

Larissa Freitas.

domingo, 4 de agosto de 2013

Escolha.

Eu gosto de você, da sua personalidade e das suas costas;
Das tuas unhas curtas, dos pés brancos e do jeito inocente quando dorme;
Gosto do bobão quando fica bêbado, gosto do irritado quando leva uma mordida, e gosto do falador que vira quando esta com sono;
Gosto do seu olhar quando faz planos, da sua mão quando faz carinho e da sua risada quando te faço rir;
Amo quando me chama de princesinha, quando atende se eu te chamar de amor e quando seu braço pede um abraço ao me encontrar;
não posso dizer que amo seu jeito de criticar abertamente, ou de me ver, as vezes, como alguem a ser melhorado, nem quando me provoca falando do dia que parece que não vai chegar;
Não, eu não gosto quando fala de outras, quando usa aquele tom de "seu amigo " nem quando vai embora;
Mas isso passa quando fico encantada ao te ver cantando, elogiando minhas pernas e quando diz que já gosta de algo, só porque fui eu que fiz;
Adoro quando me conta dos seus problemas, quando fala da familia e quando idolatra seu cachorro;
Amo seu jeito professor ao me falar da vida, de uma frase ou quando pega o violão.

Eu simplesmente acho que ja me perdi no meio de tanto você.

E será que tudo isso é mesmo só algo que eu escolhi?

Larissa Freitas